Biografia: Quem foi Mary Baker Eddy?

 

Mary Baker Eddy foi a descobridora da Ciência Cristã em 1866, segundo consta. Nascida em 16 de julho de 1821, e falecida no dia 03 de dezembro de 1910, aos 89 anos.

 

Autora do livro-texto deste movimento religioso, intitulado Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, fundou a Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Estados Unidos. Criou e foi presidente da Faculdade de Metafísica de Massachusetts. 

 

Dedicou mais de 40 anos ao estabelecimento da Ciência Cristã, consolidando a reconhecida posição como pensadora religiosa e fundadora de um movimento religioso de alcance global e que está alicerçado na simplicidade do Cristo, seu poder divino atemporal e na Cura Cristã, aberta e acessível, prática e aplicável a todas as circunstâncias do cotidiano humano.

 

Em dezembro de 2006, a Sra. Eddy figurou na lista de 100 nomes da Revista americana The Atlantic como uma das pessoas que mais influenciou a história Americana.

 

Mary Baker Nascimento e infância religiosa 

Biografia: Quem foi Mary Baker Eddy?

Filha de Mark Baker e Abgail Barnard Ambrose, Mary Baker Eddy era a caçula de uma família compostas de três irmãos – Samuel, Albert e George Sulivan – e de duas irmãs – Abigail e Martha – tendo sido educada num lar cristão puritano. 

 

Com uma saúde frágil, ela não pode seguir uma educação normal e é educada até os 15 anos por um de seus irmãos, Albert, um advogado. Ela estuda línguas antigas ( grego , latim e hebraico ). A Bíblia está no centro de sua educação e o estudo deste livro terá, além disso, ao longo de sua vida, um lugar preponderante. “Maria permanecerá marcada pela espiritualidade por toda a vida ao entrar na adolescência, ela lê a Bíblia regularmente. “

 

Muito jovem, ela já estava convencida do poder curador de Deus: “Desde a minha infância fui movido por uma fome e sede de coisas divinas – por um desejo de algo melhor, mais elevado do que a matéria, e à parte – a buscar diligentemente o conhecimento de Deus como o grande alívio sempre presente na época das aflições humanas. “

 

Voltando para Deus em oração, ela repetidamente obteve curas para si mesma e para sua família. “Aos doze anos, ela curou, graças à oração, de um surto de febre que começou após ouvir sobre o Juízo Final e o inferno. “As curas durante a juventude de Maria foram simples, mas significativas. […] Uma dessas curas “extraordinárias” foi a ferida na perna de Georges Baker. “

 

A família pertencia à Igreja Congregacional Trinitária, à qual Mary filiou-se aos 12 anos. Na ocasião, numa entrevista com o pastor, declarou não aceitar a doutrina da predestinação – um dos artigos de fé do Calvinismo.

 

Mary não queria admitir a condenação eterna. Ela tinha uma interpretação da Bíblia menos severa do que sua comitiva calvinista. Ela possuía um olhar teológico unitarista da benevolência, otimismo e fé no progresso. “

 

No entanto, ela Sofria de uma doença crônica e, estimulada pela devoção cristã de sua mãe Abigail Baker, assim, lia diariamente a Bíblia buscando inspiração para suas orações, nos Salmos e nas promessas bíblicas, devotado em Deus suas esperanças de alcançar a cura completa de sua delicada saúde.

 

Idade adulta, Casamento e maternidade



Início da idade adulta marcado por dolorosas provações

Em 1841, seu irmão Albert, a quem ela particularmente admira e ama, morreu. Mary tinha então vinte anos.

 

Em 1843, casou-se com um maçom, o coronel George Washington Glover, que morreu um ano depois, deixando-a grávida de seis meses. Mary Baker retornou à casa de seus pais, onde nasceu seu filho: George Washington Glover Junior. Com a saúde debilitada e com dificuldades para se sustentar financeiramente, Mary Baker teve seu filho afastado por seus familiares, aos quatro anos de idade.

 

Em 1853, Mary Baker casou-se com Daniel Patterson, dentista e homeopata, com a promessa de trazer seu filho para junto dela, o que não se concretizou.

 

Devido ao adultério do marido, divorciou-se em 1873. Em 1877, Mary Baker casou-se com Asa Gilbert Eddy, que foi o primeiro a declarar-se publicamente um cientista cristão. Trabalhava em tempo integral com a cura cristã, recebendo pacientes. Foi um incansável ativista da causa de Cristo, na ciência cristã. Mary Baker tornou-se viúva em 1882.

 

Investigações preliminares e experiências

 

Estimulada pelo segundo marido, Patterson, Mary Baker pesquisou a cura pela homeopatia. Em 1862, aconselhada pela irmã, submeteu-se a um tratamento de hidroterapia no Instituto Hidroterapia do doutor Vail. 

 

Na sequência chegou ao conhecimento de Patterson alguns relatos sobre um certo Phineas P. Quimby, o qual começava a fazer curas na cidade de Portland, no Maine. Mary Baker foi conhecê-lo. Sua saúde melhorou, nas primeiras consultas, mas logo em seguida voltou ao estado inicial. A conclusão a que ela chegou, com essa experiência, foi de que as curas operadas por Quimby eram baseadas no hipnotismo.

 

Como resultado de suas próprias investigações das pseudo-curas operadas por Quimby, Mary Baker concluiu que ele não sabia explicar como as curas aconteciam; ela também observou que Quimby não tinha nenhuma inclinação religiosa. Conclusão reforçada pela historiografia registrada pelo filho de Quimby.

 

O encontro da cura cristã

 

Em uma noite fria de fevereiro de 1866, as ruas estavam cobertas de gelo. Mary Baker dirigia-se a pé para uma reunião da Liga Feminina Antialcoólica, da Legião dos Bons Templários de Linn, da qual era presidente. 

 

Ela então escorregou e sofreu uma queda violenta. Foi levada inconsciente para uma casa nas proximidades. O médico que a atendeu diagnosticou uma contusão cerebral, lesões internas e um comprometimento da coluna vertebral. No dia seguinte, ela dispensou o uso dos remédios recomendados e solicitou ser levada para sua casa em Swampscott.

 

Os jornais da época noticiaram seu estado crítico de saúde. No domingo, um pastor foi visitá-la, não encontrando nela nenhuma esperança de recuperação. Tendo ficado sozinha, voltou-se para a Bíblia e abriu-a no 3.º capítulo de Marcos. 

 

Ao ler a cura da mão ressequida, feita por Jesus Cristo, sentiu imediatos efeitos curativos por todo o seu corpo. 

 

Levantou-se e as pessoas que estavam presentes na sala ficaram muito surpresas. Diante de uma súbita recaída, ela novamente abriu a Bíblia no capítulo 9.º de Mateus, na cura do paralítico. 

 

Aquela ordem de Jesus dada ao paralítico: “levanta-te e anda!”, teve efeito imediato em sua mente e no corpo, e ela curou-se completamente. 

 

Depois dessa cura, dedicou os três anos seguintes a estudar profundamente a Bíblia e ao desenvolvimento da Ciência Cristã, tendo curado todos os casos de pacientes que vinham até ela – normalmente quando todos os outros recursos haviam falhado e não havia mais esperança de restabelecimento.

 

 Mary Baker estava convencida de que a doença tinha basicamente uma causa mental, e que poderia ser curada por meio de uma clara compreensão de Deus perfeito e homem perfeito.

 

Em seguida, começou a curar e a ensinar o método de cura, recém descoberto e experimentado por ela mesma, em sua cura completa. 

 

Consta na historiografia oficial que foi um médico que sugeriu Mary Baker que escrevesse um livro para explicar seu recém-descoberto método de cura – isto após ele ter presenciado, pessoalmente, uma cura de tuberculose realizada por Mary Baker, em uma paciente que ele havia desenganado. 

 

Esta cura está descrita no livro Ciência e Saúde pág. 184-185. Ela então escreveu e publicou, pela primeira vez em 1875, o livro Ciência e Saúde com Chave das Escrituras (Science and Health with Key to the Scriptures), disponível em português. 

 

Mary Baker fundou sua igreja, estabeleceu a Ciência cristã como um movimento religioso e trabalhou, incansavelmente, para disponibilizar o conhecimento universal da cura cristã, para toda a humanidade, restabelecendo o método empregado por Cristo Jesus.

 

Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras



No ano de 1875, publicou pela primeira vez o livro-texto da Ciência cristã: Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, hoje traduzido para dezesseis idiomas, inclusive o braile inglês. 

 

Atualmente, com 10 milhões e 700 mil exemplares vendidos, o livro está disponível na língua portuguesa e no Brasil. 

 

Destina-se a ser uma chave para o entendimento espiritual das sagradas Escrituras. Esse livro, por ser uma chave, não substitui a Bíblia, estudada primordial e diariamente pelos Cientistas Cristãos, através das Lições Bíblicas Semanais. 

 

A Bíblia também tem a primazia em todos os Serviços religiosos n’A Igreja Mãe e em todas as suas duas mil filiais no mundo todo.

Conclusão

 

Pessoalmente, fico muito feliz e grato com a descoberta da ciência cristã. Sei da sua existência desde 2017, mas em 2023 decidi saber mais sobre a ciência cristã e me aprofundar após os estudos dos livros de Joel Goldsmith

 

Mary, dedicou mais de 40 anos ao estabelecimento da Ciência Cristã, consolidando a reconhecida posição como pensadora religiosa e fundadora de um movimento religioso de alcance global. No Brasil, a ciência Cristã não tão grande, mas você pode pesquisar e participar de um culto e ter essa experiência.

 

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